Cântico II
Quero a palavra que não se há como dizer
a música que não se entoe
o poema que se não leia nem a baixa voz
o som que não se há como ouvir.
Arte é isso
Não se pode explicar senão por si
Quero a rispidez das guitarras de neon
a fertilidade das colmeias
cujo mel se extravasa aos potes.
This poem is about:
Me
My community
My country
Our world