Poems from leopoldo pontes
Leopoldo Luiz Rodrigues Pontes é meu nome. Nasci às 4 e meia da manhã, do dia 4 de abril de 1958, no bairro da Lapa, na cidade de São Paulo.
No final dos anos 1970 e início dos 80, publiquei uma série de livros de poemas, por conta própria, na base do mimeógrafo e do off-set. Os principais foram: “Paixões Remuneradas”, “Sobre Rio Claro” e “Já que Tá, então Fica”. Tentei fazer alguns para educação popular, mas não foram para frente, nem os de arte em mimeógrafo.
Enveredei pelas artes plásticas e pela música. Fiz várias exposições individuais e participei de coletivas. Fui solista de guitarra e cantei, em várias bandas de rock que não duraram quase nada.
Individualmente, toquei vários outros instrumentos, não só de corda, mas também, muito mal, de sopro e percussão. Sempre de ouvido, embora tenha estudado profundamente música, o que ainda o faço.
Minha formação acadêmica inclui jornalismo em Santos e direito em Taubaté, além de meia-pós-graduação em comunicação social e uma pós-graduação em língua portuguesa e literatura. E vários pequenos cursos adicionais, incluindo extensões, todos presenciais, que é o que existia naquele tempo.
Meu primeiro emprego foi ajudar meu pai no depósito de artigos de época, fazendo pacotes, atendendo a freguesia, carregando mercadoria, auxiliando no escritório, e fazendo contas.
Depois vagabundeei um pouco e fui ser cobrador. Passou um tempo e voltei a vagabundear, para depois atuar com artes plásticas e antiguidades. O dinheiro não dava para nada.
Aí, recebi uma pequena herança e abri uma lanchonete que era também uma casa de chá. Logo, minha esposa estava participando, até que, de repente, passou a cuidar sozinha do local.
Nesse meio tempo, fui chamado como redator e repórter da Rádio Emissora de Campos do Jordão. Depois, concomitantemente, fui empregado de diversos jornais escritos, como diretor de redação, fotógrafo, editor, redator, repórter, diagramador, etc., tudo ao mesmo tempo, já que eram jornais pequenos.
Também trabalhei, uns meses, como jornalista da prefeitura, o que me garantiu uns bicos em períodos eleitorais.
Como jornalista, fiz ainda alguns frilas e uma correspondência por três meses tórridos!
Noutra época, meus finais de semana eram tomados por uma galeria de arte de Campos do Jordão.
Quando fui demitido da Rádio Emissora, comecei a trabalhar como advogado, e logo fui chamado pela Sabesp, para a qual havia prestado concurso, em Caraguatatuba, onde trabalhei como atendente a consumidores.
Minha aposentadoria foi pela Sabesp.
Moro atualmente no litoral norte do estado de São Paulo. Meus hobbies são ouvir discos de vinil, ler muito, ver filmes e séries. E fazer cursos e oficinas pela internet.
Contato: leopoldopontes21@gmail.com
E ninguém percebia nada.
Nunca perceberam nada.
Mas quem é que sabe alguma coisa?
Alguém sabe algo? Ninguém sabe.
Sabem o nada, e se...
Abrir-se-ão os céus,
Belos sonhos e visões.
Celestes seres nos visitarão
Dos Céus, a regalar aos justos.
E a todos irá a boa palavra.
...
A cegonha carregou o nascimento
conheceu o dia e a noite
partiu e chegou só
A cegonha fez a vida e a...
Toda nova profissão
É sempre a mesma e velha profissão.
Todo empregado é sempre o mesmo e velho
Empregado.
Todo novo é sempre o mesmo e...
A profecia, poesia.
O professor ministra, o Profeta ministra,
mas o poeta nem sempre ministra.
O Ministro deveria ministrar, mas,
nem...