
Antes do relógio
Antes do advento do relógio, as pessoas não tinham uma ideia de tempo como nós temos hoje. Não se marca um encontro para uma hora exata. O esperar era uma constante, fazia parte do viver. Dizia-se: “Vamos nos encontrar amanhã antes do sol nascer!” e os momentos se deram em diferentes, talvez com diferenças de vinte minutos, mas isso não era tarde, desde que eram “antes do sol nascer”... outro. Às vezes, bem atrasados. Mas isso não era atraso, mas isso não era considerado atraso, ninguém sabia uma hora ligava na posição do sol. . Quando havia um eclipse era um sinal dos Céus. Havia dias de chuva e dias de sol; noites em que a chuva caia e outras em que não.Havia a estação do plantio e da colheita. Tudo se repetirá e isso era a segurança do chover humano: saber que no dia seguinte choverá um dia novamente nascente e na estação das chuvas do estio fará muitos dias de sol. Os dias amanheciam, o sol se levantava, se punha a pino e se deitava: os homens, as mulheres e as crianças também se levantavam, se punham a pino e se deitavam. Dia após dia. Noite após noite. As sombras eram imensas ao amanhecer, as mínimas no pico do sol e as máximas novamente ao final do dia. Sempre era assim. O cotidiano era a marca da existência. Fora do cotidiano, nada existia, só o grande Mistério Insondável, uma loucura.Como hoje em dia, os medíocres preferidos não se perguntam o que havia além do cotidiano. Tudo se repetirá e isso era a segurança do chover humano: saber que no dia seguinte choverá um dia novamente nascente e na estação das chuvas do estio fará muitos dias de sol. Os dias amanheciam, o sol se levantava, se punha a pino e se deitava: os homens, as mulheres e as crianças também se levantavam, se punham a pino e se deitavam. Dia após dia. Noite após noite. As sombras eram imensas ao amanhecer, as mínimas no pico do sol e as máximas novamente ao final do dia. Sempre era assim. O cotidiano era a marca da existência. Fora do cotidiano, nada existia, só o grande Mistério Insondável, uma loucura.Como hoje em dia, os medíocres preferidos não se perguntam o que havia além do cotidiano. Tudo se repetirá e isso era a segurança do chover humano: saber que no dia seguinte choverá um dia novamente nascente e na estação das chuvas do estio fará muitos dias de sol. Os dias amanheciam, o sol se levantava, se punha a pino e se deitava: os homens, as mulheres e as crianças também se levantavam, se punham a pino e se deitavam. Dia após dia. Noite após noite. As sombras eram imensas ao amanhecer, as mínimas no pico do sol e as máximas novamente ao final do dia. Sempre era assim. O cotidiano era a marca da existência. Fora do cotidiano, nada existia, só o grande Mistério Insondável, uma loucura.Como hoje em dia, os medíocres preferidos não se perguntam o que havia além do cotidiano. Os dias amanheciam, o sol se levantava, se punha a pino e se deitava: os homens, as mulheres e as crianças também se levantavam, se punham a pino e se deitavam. Dia após dia. Noite após noite. As sombras eram imensas ao amanhecer, as mínimas no pico do sol e as máximas novamente ao final do dia. Sempre era assim. O cotidiano era a marca da existência. Fora do cotidiano, nada existia, só o grande Mistério Insondável, uma loucura. Como hoje em dia, os medíocres preferidos não se perguntam o que havia além do cotidiano.Os dias amanheciam, o sol se levantava, se punha a pino e se deitava: os homens, as mulheres e as crianças também se levantavam, se punham a pino e se deitavam. Dia após dia. Noite após noite. As sombras eram imensas ao amanhecer, as mínimas no pico do sol e as máximas novamente ao final do dia. Sempre era assim. O cotidiano era a marca da existência. Fora do cotidiano, nada existia, só o grande Mistério Insondável, uma loucura. Como hoje em dia, os medíocres preferidos não se perguntam o que havia além do cotidiano. O cotidiano era a marca da existência. Fora do cotidiano, nada existia, só o grande Mistério Insondável, uma loucura.Como hoje em dia, os medíocres preferidos não se perguntam o que havia além do cotidiano. O cotidiano era a marca da existência. Fora do cotidiano, nada existia, só o grande Mistério Insondável, uma loucura. Como hoje em dia, os medíocres preferidos não se perguntam o que havia além do cotidiano.
Não se fala no futuro, porque só vive presente. As histórias passadas contadas mais velhos e experiência da mesma tecnologia que os filhos e os filhos dos filhos iriam ter. Não se deve também progredir, porque também não havia possibilidade. Não havia uma lembrança o a não existia, foi criado assim num átimo e assim que até os dias atuais. Por isso não havia uma ideia do progresso. Regredir seria imaginar voltar no tempo, e o tempo sequer era imaginado. Vivia-se o tempo como um eterno presente, ou-o-totalmente Grande Catástrofe. Sem saber, o ser humano estava no que, futuramente, seria chamada à Idade Média na Europa.Assim como no Velho Mundo, também muitas mulheres, homens e crianças de outras civilizações marcavam suas vidas.
A invenção do relógio trouxe às pessoas a ideia do existir dentro de uma grande máquina. Então, o pensamento levou os seres humanos a crerem que tudo estava contido dentro de um grande relógio. Aliás, ainda se pensa dessa forma, quando acertamos os ponteiros de acordo com um relógio mais “preciso”; que “precisão” é essa? Quem nos garante que o mundo gira sempre na mesma velocidade em torno de si mesmo e sempre na mesma rota em torno do sol? Aliás, nem estas coisas temos certeza, estamos nelas sendo dogmas religiosos, porque se sabe que “é assim”
O ritmo de cada pessoa funciona de maneira diferente. O ritmo biológico é pessoal, nem todos funcionam igualmente. Atrevo-me a dizer até que ninguém tem o mesmo ritmo biológico que outro. Fora, não há garantias que entre uma alta e uma coisa não é um biorritmo de determinada pessoa estabilize alguns momentos num estado e ali isso é baixo por instantes. Acredito que estou pensando numa ideia de biorritmo estável, eternamente estável, é o mesmo que ter uma ideia de que nosso corpo é um relógio. Não se pode ter a ideia de um corpo como se fosse uma máquina simples, externa ao meio em que vive. Sabe-se atualmente que o meio influencia o ser, vivente ou não, como o ser influencia o meio.Uma pequena pedra pode fazer alguém tropeçar, como se pode tirar a pedra do lugar. Ao se tirar a pedra de um lugar, ela vai para outro ou se transforma em pedriscos.
Então, o biorritmo é um caminho, mas não inexorável. Gatilhos podem ocorrer ou ocorrerem desestabilizar uma pessoa, e isso é tanto mais quanto mais se vive prestando atenção nos acontecimentos. O interna-se leva a desvios da biorritmo exata: por exemplo, numa sessão de autorreflexão, o paciente descobre, de repente, algo que o deprime ou o independente de que está em seu ritmo vital.
Há pessoas que inconscientemente desprezam seus biorritmos. São como instáveis. Dentre as primeiras, cito as Depressivas, por exemplo, que não consegue ter controle sobre seu próprio bem-estar, e passam no “fundo do poço” por vários dias, meses, às vezes anos...
Dentre essas, algumas alterações do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), antigamente denominada de Psicose Maníaco-Depressiva (PMD). Os bipolares não têm biorritmo: passam do máximo para o mínimo a qualquer instante e vice-versa; e seus máximos e mínimo são muito além dos picos dos biorritmos. Pode-se dizer que um bipolar vive em patamares, ora em ritmo acelerado e batendo no pino, ora deprimidíssimo, inativo por completo. Não curvas suaves, não têm ligações entre um e outro patamar. São depressivas, mas também maníacas. As fases de mania tornam essas pessoas muito falantes, pensantes, ativas, compradoras, aquisitivas, organizadas, planejadas. A fase maníaca transpõe o sujeito a um estado além do normal, em que ele próprio não se contém. È a fase em que a pessoa sente que o tempo é curto demais para realizar tudo o que quer, o que precisa, e passa a trabalhar mais e mais, ou então o trabalho é pouco para absorver toda a sua energia, e ela passa a dominar outras atividades além de seu trabalho normal. Além disso, começa a dormir menos e menos, e da falta de descanso a doença se alimenta, consumindo a bipolar até que uma doença física a derrube, ou simplesmente caia em depressão, quando então a inatividade e a falta de esperança imperam. Quando, num instante, vem a depressão, calam-se, o pensamento se desorganiza, são capazes de se desfazer de tudo que têm, não veem mais razão para planejar. E tudo é inconsciente, incontrolável. consumindo a bipolar até que uma doença física a derrube, ou simplesmente caia em depressão, quando então a inatividade de esperança imperam. Quando, num instante, vem a depressão, calam-se, o pensamento se desorganiza, são capazes de se desfazer de tudo que têm, não veem mais razão para planejar. E tudo é inconsciente, incontrolável. consumindo a bipolar até que uma doença física a derrube, ou simplesmente caia em depressão, quando então a inatividade de esperança imperam. Quando, num instante, vem a depressão, calam-se, o pensamento se desorganiza, são capazes de se desfazer de tudo que têm, não veem mais razão para planejar. E tudo é inconsciente, incontrolável.
Por fim, existem como “Mixed”, que passam por, digamos, estações, nas quais são maníacas e depressivas ao mesmo tempo. Inexplicável a sensação. É como se o coração batesse muito rápido e ao mesmo tempo muito devagar. É como se sua cabeça trabalhasse muito e seu corpo não obedeceu aos chamados do pensamento. É quando se pensa em diversas coisas ao mesmo tempo, ou encadeando uma na outra sem parar, enquanto se faz outras que nada têm a ver com aquelas. É o nível de instabilidade mais difícil de controlar, porque a própria se vê despregada da realidade que a cerca. Não consegue achar uma posição onde se estabiliza. É como um elétron, que nunca tem uma posição definida: pode se coagular quando está sendo medido, mas ao ser avaliado não está mais lá. Dizem que a operação do elétron é indecifrável: assim é o estado do portador de TAB,
O instinto autodestrutivo, catártico ou suicida pode ocorrer em qualquer dos tempos de qualquer tipo de profundidade, quando nada parecer fazer mais sentido, ou num instante de sentido, quando houver necessidade de uma catarse, ou nenhum estado de “ Mixed”, na busca de uma solução final ou visualização.
Voltando ao passado, quando as pessoas não tinham relógios para marcar seus compromissos, funcionavam de acordo com seus biorritmos pessoais. Uma depressão pode ser dada como preguiçosa, assim como um bipolar em sua fase maníaca seria um grande trabalhador. Ou não.
