Liberdade, liberdade, onde tuas asas?

Foscas vestes de um ofuscar fosco de morte negreira,

transforma-te em beleza!

Serás lúcida e brilhante, límpidas águas

de riacho borbulhante.

 

O povo perdeu mais uma vez.

 

Vencerá um dia, não sei por que égide.

Venceremos.

Os dias passam.

Os dias passam e por passarem levam junto as promessas

E as memórias de quem subiu ao poder

Ilicitamente.

O povo reclama e ninguém se responsabiliza

pelos votos ao vencedor

Fraudulento.

 

O tempo passa e assim tempo também passará

para as vitórias irrisórias.

Não há mentira que para sempre dure.

Não há verdade que não seja um dia desvendada.

 

Liberdade, ó doce e fugaz liberdade,

Ó doce e saudável, longínqua e futurista liberdade!

Avante aos filhos da pátria nossa!

Liberdade, onde tuas asas?

 

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